Seja melhor do que você mesmo

De tempos em tempos, recordo que quando o professor de redação corrigia as minhas redações, após cada linha analisada olhava-me constantemente. Até que um dia em meio uma conversa perguntou-me por que eu escrevia tanto, em seguida, fez inúmeras críticas. Aquele cara era quase um semideus para mim, visto que, além de ser fascinada pelas letras, não existia algo que eu quisesse aprender que ele não soubesse, ou seja, fiquei bastante desanimada. Desde aquele dia, procurei ultrapassar o meu melhor, é mais ou menos como buscar conhecimento na NASA, isto é, onde não tenho. Eu sou meio turrona, opniosa e debochada, em outras palavras, menininha meio barra pesada mesmo. Passei a entregar minhas redações fazendo expressões neutras e com grande desdém. Acho que chegou em um momento em que ele já não suportava mais aquilo e me chamou para conversar. E, contou-me que as minhas redações não eram nem um pouco ruins, longe disso, era a melhor redação da sala, mas, acreditava que eu podia mais e, precisou me tirar do banco do comodismo para mostrar, para mim mesma, que eu posso sempre mais, isso fora as gozações que ele fez me chamando de braba. Certas vezes, quando nós somos bons em algo nunca procuramos melhorar, afinal de contas, já somos bons. Mas mesmo que sejamos bons, se acomodar é deixar de evoluir. Se confronte, se ultrapasse, se corrija e busque ser melhor do que você mesmo.