A LINGUAGEM COMO GEOGRAFIA

Habito um hábito,

Na palavra como geografia de signos e símbolos.

Mas não me abrigo no significado,

Procuro o campo aberto dos paradoxos,

Das intensidades e experiências

De um dizer imanente

Onde a linguagem se confunde com o corpo,

E os atos, abstratos e concretos,

se transformam em enunciados.