Livro

Uma palavra como essa muda tudo, né? Ela varia o sentindo conforme usamos e pode ganhar diversos valores quando empregada no momento certo. A nossa vida pode ser considerada um livro escrito à caneta, você não pode apagar seu passado, seu presente está sendo anotado nesse exato momento e você está criando o rascunho do futuro. Como todo livro, ele abre e fecha conforme a vontade da pessoa que o lê, geralmente nós lemos sozinhos, abrindo somente para si e fechando na hora que acharmos melhor. Mas há casos em que deixamos o outro lê-lo também, esse outro pode ser cuidadoso, virando a página com delicadeza para não amassar e até mesmo contribuindo para a escrita da obra. Como também, esse outro pode ser indelicado, amassando, molhando e sujando as páginas, porém, este também não deixa de contribuir para a obra. Como saber quando fechar? Ou como saber quando abrir? Ninguém sabe, essa decisão cabe somente ao autor, que coloca a vida no livro, os momentos nas frases e o tempo nas páginas. Tome cuidado ao ler a obra desse escritor, ela é única e especial, deve ser cuidada com todo amor e seu conteúdo deve ser apreciado em toda a sua beleza. Caso decida fechar, feche com carinho e zelo, pois ele deixou você abrir e ver cada folha e palavra, analisar a ortografia e até mesmo entregou a caneta para que você participasse. Te digo que pode até não parecer, mas mesmo a menor das linhas foi importante para a composição final desse livro, que leva consigo as histórias de uma vida repleta de experiências únicas, podendo fazer o leitor sentir as mais variadas emoções. Mas tudo tem um início, um meio e um fim, essa obra não é diferente, ela é emprestada e deve ser devolvida à biblioteca no final do prazo, para que sirva de consulta aos novos e ávidos escritores na gênese de sua caminhada, abrindo novamente as possibilidades de histórias únicas e especiais.

Cantarzo
Enviado por Cantarzo em 01/07/2018
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