CEGO AMOR (se é que se pode chamar de amor!)

Fixos olhos a mirarem o sol

Da visão que se embebe ante sua beleza e fulgor

Nem piscam, pois suas pálpebras

Todavia, quantas névoas e sombras habitam, na verdade, em su’alma!

Daquela que pranteia em agonias a su’essência

Embora nem tanto disto saiba

Oh, ceg’alma!

A que não sabe ver de verdade!

Na verdade, nunca soube

Pelo menos, não tudo

Fundamentalistas e fanáticos

Pelos engôdos do que amam

Ou pelo tanto que acreditam amar a Deus

Será?

Que pena!

Não sobrou nem um pouquinho deste amor

Par’assim... amar também... o Homem

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 02/07/2018
Reeditado em 02/07/2018
Código do texto: T6379591
Classificação de conteúdo: seguro