Se eu não existisse mais.

Se eu não existisse mais

Quiçá, nem faria falta

Mas quem sabe, sem mim,

Meu cão não balançaria o rabo

Nem latiria, contente ao me ver chegar

Talvez, aquela menina levada

Não me escreveria mais cartas de amor febril!

Nem sonharia com a tarde perfeita,

De sorvete no verão

Com minha ausência, faltaria o abraço, o beijo

E o ombro amigo nas horas de precisão

Talvez não precisasse escrever isso

Entretanto, preciso dizer bem alto que:

Eu existo!

Ademir Olivetto
Enviado por Ademir Olivetto em 05/09/2007
Reeditado em 15/09/2013
Código do texto: T639048
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