Se eu não existisse mais.
Se eu não existisse mais
Quiçá, nem faria falta
Mas quem sabe, sem mim,
Meu cão não balançaria o rabo
Nem latiria, contente ao me ver chegar
Talvez, aquela menina levada
Não me escreveria mais cartas de amor febril!
Nem sonharia com a tarde perfeita,
De sorvete no verão
Com minha ausência, faltaria o abraço, o beijo
E o ombro amigo nas horas de precisão
Talvez não precisasse escrever isso
Entretanto, preciso dizer bem alto que:
Eu existo!