Processo

Estive pensando a respeito sobre o tão falado processo. Sim, aquele que todos falam que devemos deixar as coisas fluírem, de acordo com o fluxo, para que se possa realizar as coisas. E que nós devemos aceita-lo e senti-lo.

Mas uma coisa que provavelmente quase todos nós erramos a respeito do processo: ele é um caminho que deve ser percorrido sem pressa, sim, mas não podemos achar que aceitar é a mesma coisa do que fazer nada e ficar de braços cruzados esperando a grande oportunidade surgir. Não, não é isso.

Aceitar o processo é entender que as coisas não vêm de acordo com expectativas rápidas e ansiosas, mas sim que as coisas, os nossos desejos, eles vêm, de acordo com nossa dedicação para com ele, com nossa animosidade mais ponderada, entendendo que nada é por acaso e que o processo nada mais é do que o caminho para o aprendizado, a certeza de que irá conseguir aquilo que almeja, não importa o tempo que isso vai demorar, mas também não achar que leva vida toda por ser algo inalcançável.

É entender que a vida não gira em torno de objetivos apenas, que sim, eles são importantes, mas eles nunca irão cobrir o vazio da alma. É ver as coisas como possíveis e palpáveis. É sobre se ocupar e não se preocupar. É sobre plantar e colher. É sobre se entender e se amar.