MÁRTIR...
Agora que a noite se finda
Agora se pode parar para analisar...
Será que resta solução ainda?
Há ainda como mitigar?!
Ou será já um caso abstruso e perdido,
Sentado numa estrada rotatória,
Observando o mundo sempre servindo,
Taças e mais taças duma acerba merencória?!
Mas, sem entender porque é tão difícil,
Abrir mão dos deletéreis e pífios vícios...
Se neste meio, só reina a destruição!
Ah! Se hovesse uma pequena...
Só uma singela e impetuosa falena,
Que entrasse na vida, desafiando a solidão!
Que chegasse chegando, esbanjando atitude...
Derrubando por terra, esta excruciante decrepitude...
Esta senilidade parasita do ser pueril!!!
Se pelo menos isso fosse dado por direito,
Não seria mais um eleito,
Ao cargo de mártir inverossímil!!!