Política. Minha singela e insipiente opinião

Estamos a poucos dias das eleições, e é incrível, não temos uma opinião pessoal e concreta, votaremos coletivamente em nhô ruim para evitar nhô pior, isso é voto? Quais as razões que de fato nos levam à votar em A ou B? Até que ponto somos massa de manobra? Cedemos à convicções alheias tão facilmente.

Então, ai vai o que penso: Não que haja uma solução, uma mágica, mas tenho divergências pessoais.

Se refuto o PT., da mesma forma refuto Bolsonaro. Com Bolsonaro a coisa é muito pessoal, estreita. Como uma mulher, negra, pobre, massa, pode sentir empatia com um candidato machista, sem nenhum respeito com o gênero feminino, que quer armar a população, imaginem que massacre acontecerá, e quem morre é o pobre, é o negro. Interessante, para mim, isto é lavagem cerebral, posto que o candidato consegue estar em primeiro lugar nas pesquisas IBOPE sem fazer campanha, sem abrir a boca. Aliás, você já foi entrevistado pelo IBOPE? Quem responde às pesquisas do IBOPE? Você conhece alguém que já foi entrevistado? Seu vizinho, seu irmão, sua mãe, sua professora? Assim como ganhador de loteria, eu nunca conheci ninguém que tenha sido entrevistado pelo IBOPE.

Outra situação que me causa estranheza é que não conseguimos se quer pensar em algo diferente, tão logo nos aparece tal situação, simplesmente a concebemos como única e definitiva. Porque não conseguimos nos articular para promover uma mudança? Se é o Congresso quem manda e desmanda, estamos realmente fazendo a coisa certa? Há pessoas que tem conhecimento sobre política que poderiam tomar a frente e fazer-nos acreditar que há um caminho diferente, e de pouco a pouco esta corrente de esperança iria crescendo, enfim, cada qual tem seus motivos para votar neste ou naquele, de qualquer forma se a coisa desandar, todos pagaremos o preço, arianos, gregos ou troianos.

Efigênia Saraiva.

Efigênia Saraiva
Enviado por Efigênia Saraiva em 04/10/2018
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