Fake(uck) news

Estas eleições estão escancarando um cenário novo no noticiário brasileiro. Na verdade não tão novo, mas só o percebi agora. Não se trata, na verdade, sobre fake news em si. O que está mudando é o arranjo da divulgação das informações. Os meios "clássicos" (mídia impressa, rádio e tv) já não são tão preponderantes. Qualquer um com uma conexão de internet e boa vontade pode propagar notícias. Não é preciso dizer que muita gente está louca com isso.

Há pouco tempo criaram as agências de "fact checking" para dizer que verificavam as notícias, tentando ainda manter o monopólio da verdade. Pena que o fack checking chegou muito tarde para o Ibsen Pinheiro, o pessoal da Escola Base, o Alceni Guerra e para tantos outros.

Muito pouco preocupados esão com a verdade em si. Se preocupam mais é em manter o monopólio das informações. Basta ver que o fact checking passa longe quando uma repórter da Folha de São Paulo divulga uma matéria acusando o presidenciável Jair Bolsonaro de se beneficiar de campanhas pagas por empresários no whatsapp, sem ter nenhuma prova da acusação que fez.

Esse pessoal têm a capacidade de chamar todo brasileiro de burro ao dizer que todos que votam no Bolsonaro (portanto pelo menos metade do eleitorado brasileiro) são influenciados por fake news e que ninguém que não pertença à classe dos iluminados semi-deuses jornalistas pode chegar à verdade nunca.

Fazem-nos eles o favor de se auto-direcionar ao precipício, e caminham para lá de bom grado ao chamarem os próprios clientes de burros.

Em uma democracia são absolutamente necessários o direito a informação, com a proibição irrestrita à censura, e a condição de defesa contra as injustiças que porventura o indivíduo se sinta vítima. Pois agora chegou o momento da civilização ocidental onde as informações são mais livres que nunca. Vamos ver como reagem os "ex-donos da verdade".

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