Corpos hirtos...

corpos hirtos,

Acasalados!

Ergam suas armas,

Seus sonhos alados...

E lutem!

E quando o sol levantar-se

No firmamento,

Clareando nosso lençol,

Revigorando o afago,

Para que serve o lamento,

Se o sol sempre volta a brilhar?!

Então chega de lamúria,

Pois, este sofrimento é uma luxúria,

Que não podemos pretender...

Caminhemos para a luta!

Munidos do gladio do amor.

Gladiemos contra este torpor,

Que nos põe contra a maré...

Na volupia da batalha dos corpos

[Ardentes,

Sedentos por um desejo trêfego...

Na ardência dos sentimentos

[Cadentes

Verdugos da sutileza!...

Quando, no ápice do prazer,

Suados...Selvagens...Sequiosos...

Na eterna luta pelo cimo do gozo...

No bélico libido do desejo!...

Marchemos em nome do instinto,

Fazendo do orgasmo,

Um hino marcial!...

Usemos isto contra o mal...

Que a satisfação e o regozijo,

Será um troféu para a eternidade!

deniks lowa
Enviado por deniks lowa em 12/09/2007
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T649360