Pormenor

Cultuo a sofreguidão do Espírito e a antecipação do sofrimento.

Não por menos, conservo a vivacidade dilacerante do agora.

A fora aflora em meus seios inertes do frio, lembrancas subcutaneas dos temores desgarrados.

Quisera eu SER.

Um ser alado, calado nos momentos propícios aos debates filosóficos sobre estrelas.

Talvez amado, decerto, compensado ( como resto de madeira).

São mil centelhas que ardem...

São mil figuras que assombram.

No desdobrar das ansiedades infinitas que me rondam.

Hilary Sevla
Enviado por Hilary Sevla em 05/11/2018
Reeditado em 10/11/2018
Código do texto: T6495466
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