Bois de canga em direções opostas

Bois de canga em direções opostas

Não é por que trocou o piloto do avião, que você deva torcer para que este caia. Caso isto aconteça, você certamente será uma vitima.

As eleições findaram, logo, tudo aquilo que acontecer, de bom ou ruim, atingirá a população toda. E as mudanças esperadas, prometidas, almejadas, visam um país melhor. O que deve ser feito? Vencedores e vencidos, dar seu melhor tijolo e construír um país sólido e confortável, a todos. Afinal, é nossa casa. Agir diferente a isto, seria automutilação.

Os eleitores que levaram aquela pessoa, à presidência da república. O fizeram por insatisfação, da atual administração. Caso estivessem confortáveis, por que mudar? Afinal, a voz de povo é a voz de Deus e em time que está ganhando, não se mexe.

Isto posto, mãos a obra, vamos fazer nossa parte. Qual esta, sentar a doutrina de um país melhor e lutar por isto. Haja vista que, caso amanhã, esta pessoa que nos dirige hoje, deixar para seu substituto, um Brasil melhor, todos ganhamos. E o alicerce, que sustentará o nascimento deste impávido colosso, “uma cultura social diferenciada”. Como chegar a este patamar? Parece fácil. Nações fortes economicamente, também o são, culturalmente.

Agora, para desfrutarmos de uma cultura social, de alto padrão, precisamos nos unir. Como se diz no interior, “bois de cangas” precisam puxar para o mesmo lado. Inclusive a oposição, afinal, os louros da vitória, serão divididos por todos.

Para que isto aconteça, é primordial a formação de novos cidadãos. Pessoas educadas, cultas, comprometidas com a população, que percebam a importância, em trabalhar por um país melhor. Consequentemente, estes, farão o mesmo para a próxima geração. E vale a pena investir em novos cidadãos, afinal os conhecemos bem, vivem ao nosso lado todos os dias. Os temos como filhos, sobrinhos, amigos e outros.

Em um raciocínio lógico, investiremos em nosso futuro. Os resultados de fazer o bem, sem olhar a quem, retornará, a nós. Em índices de qualidade de vida, satisfação, felicidade, saúde, física, como também financeira e outras benfeitorias, comuns aos cidadãos. Por conseguinte, o Brasil estará sempre se renovando, para melhor. Ou seja, educados desde pequenos, a agir como pessoas justas, assim será este país, cada vez justo.

E trabalhar juntos quer dizer, sanar problemas. Deixar de lado às manjadas e jurássicas bandeiras de campanha, que todos os políticos aderem em fase eleitoral. “Irei trabalhar por um saneamento básico digno, uma saúde de qualidade, educação, aposentádoria e outros. Porém, remando contra a maré, não saímos do lugar.

Não há sentido em manter discussões “engodonárias”, que se protelam no tempo. Precisamos que oposição e situação trabalhem juntas, para que o Brasil evolua. Deste modo, sanamos problemas. Pois até marqueteiro anda sem inspiração, com tamanha mesmice.

Benjamin de Israeli, foi primeiro ministro do Reino Unido e tinha uma frase impactante, “a vida é muito curta para que nós a apequenemos”. Quer dizer, vamos correr atrás daquilo que nos interessa, que precisamos, dar importância as dores da população. Não há por que parar no tempo e ficar com a boca aberta cheia de dentes, esperando a morte chegar. Precisamos agir e mudar a situação do país.

O Brasil tem a mão, uma oportunidade única. David venceu Golias. As eleições anteriores, eram mega coalizões. Haviam basicamente duas grandes frentes. Estas foram derrotadas, por um partido “nanico”. E isto garante ao novo chefe do executivo, força exclusivamente sua, para formar uma equipe de governo. Sem obrigações de apoio estilo “toma-lá-dá-cá”.

Que isto quer dizer, é o presidente quem escala, por seu arbítrio, a pessoa que irá comandar determinada pasta. Pelo simples fato, não precisou barganhar apoio. Alias, tem de sobra, proveniente de quem o elegeu, o povo, logo, deve satisfação, exclusivamente a este.

Muitas outras legendas, eram formadas por partido do meio, centrão, extrema direita, extrema esquerda, beque, cabeça de área, e outros. “Tá” mais para time de futebol. Isto quer dizer o que? Para garantir a aprovação de qualquer projeto, o governo deveria agradar, “todos”, que o apoioaram. E este “mimo”, seria o controle de uma estatal, ministério, cargos de confiança e outros.

Caso não houver “docinhos” para os bebês chorões, a mãe, (palácio do planalto), cria secretárias e outras guloseimas. Deste modo, os projetos serão mais facilmente; aprovados. Caso não? Simples, não. Ou seja, os projetos voltados a população, ficariam engavetados. Mesmo que de interesse público.

Já este governo, esta sendo formado, ouve-se dizer, com critérios técnicos, quer dizer, sem “apadrinhamento”. No popular? Nada de bancão de emprego. A pessoa escolhida para gerir uma pasta, fará por capacidade, não por indicação de um amigo, parente, pistolão, ou qualquer outro QI.

Esta é a renovação que o país precisa. Ideias novas, sair da mesmice de cargos de confiança e deixar profissionais aptos para a função.

Exemplificando, podemos usar Mario Sergio Cortella, temos pessoas velhas e idosas. As primeiras, não querem mudar, “tá bom assim”. Já as anosas, ousam com novas ideias. Sabem que podem melhorar e assim, satisfazer o equilibrio social. Esta é a bandeira deste candidato.

Ainda neste raciocínio e lembrando a bíblia, cabe outra observação deste filosofo, “ Deus vomitará os mornos”.

E exemplifica como agem pessoas mornas. Basta perguntar, como esta sua vida? Como vai o trabalho, seu casamento, o que acha do novo governo?

As respostas, todas no mesmo sentido, “é tá mais ou menos, vamos levando, espero que dê certo, um dia deve melhorar se Deus quiser” e outras neste sentido.

Quer dizer, são pessoas que não acrescentam à sociedade. Esperam que a situação melhore, sem tomar partido. Votam em branco ou anulam sua opinião. Dizem os intelectuais, os ausentes nunca tem razão. Logo, não devem cobrar ou criticar, quando poderiam ter feito, calaram.

Quer dizer, novas eleições só daqui a quatro anos. E nestes meio tempo, o que você vai fazer para melhorar o Brasil? Nada? Vai esperar que o outros façam por você, de novo? Por que guardar seu tijolo, sua contribuição? Parece mais salutar crescer, a ficar sentado esperando o tropeço de seu adversário. Isto pode derrubar o avião. Veja com outros olhos e perceba, a evolução social fará bem a todos.

Seja atuante, quente ou frio, mas não morno. Pare de acatar, tudo que lhe é empurrado garganta abaixo e tome partido. Faça alguma coisa, seja capaz, não reclame de quem tentou, ousou. Atitudes assim, podem salvar seu país, seu patrimônio, sua família, vidas.

“Mais vale a lágrima da derrota, do que a vergonha de não ter lutado... (Bob Marley). A vida é muito curta para que você a apequene (Benjamin de Israeli). Deus capacita os escolhidos (bíblia), enfim, ouça quem quer o bem coletivo e saiba discernir verdades. Quais estas?

As famosas e inúteis FAKE NEWS.

Não brade absurdos, como os derrotados às eleições, “se somados os votos brancos e nulos, mais os votos do derrotado, o presidente eleito, não teve maioria absoluta” (notícia falsa). O vencedor também poderia usar deste artifício, por este ângulo, seria eleito com maioria esmagadora.

Há outras, famosos (as) que juram apoio a este candidato, ou aquele. “Muita$ de$ta$ jura$ são mentiras, e$tão apena$ intere$$e$ na lei Rouanet”. Alguns dizem frases impactantes, porém, lamentávelmente não as cumprem. “Se fulano for eleito, deixo o país”. Em alguns casos, a decepção por não cumprirem as promessas, é maior que a escolha do lado que apoia. Ao se pronunciar assim, quem o faz, não respeita a doutrina de trabalhar juntos, vitoriosos e derrotados.

Como disse um senador americano, ao reconhecer sua derrota, “meu presidente é Obama”. Intrinsicamente pode ser lido, aceito a opinião da maioria e vamos lutar por um país melhor.

No Brasil, pessoas de fama duvidosa, emanadas de sua bunda, ou de sua filosofia musical, de “cada um no seu quadrado” e outras inspirações estranhas. Passam a seguinte impressão, bom já que não elegemos o X, vou ficar os quatro anos coçando. A população que elegeu aquele candidato, vai trabalhar sozinha, eu não ajudo em nada.

Consequentemente, não é um cidadão que ama seu páis. Caso sim, aceitaria a vontade da maioria e trabalharia pela vitória comum.

E aqui percebesse a importância do primeiro passo, investir em cultura.

Isto posto senhoras e senhores, lembre de um cântico, “segura na mão de Deus e vai, ela te sustentará”. Quer dizer, mesmo que seu Deus (ideologia política) tenha outro nome, o bem comum é o que mais importa à sociedade.

Então, dai-me a mão e meu irmão será.

Paulo Cesar

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 06/11/2018
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