Clarividência

Pode ser Beethoven, Mozart ou até mesmo o fabuloso Bach. Não me importo ou importavas. Pode de ser enfadonho ou democrático, rico ou sujo, doente ou nobre. Dentes acorrentados de tamanha futilidade do mostrar. Realizado ou não é gente, sempre soube. Cabisbaixo, tampouco esperançoso, acredita que o amor é uma lição de vida sádica para o mesmo que não obtém; sórdido e vasto planeta que transformamos sucata global, que nem para sacanagem estás a prestar.

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 25/11/2018
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