Sábio de marquise.

Olho como quem escuta.

Gostando como se odiasse.

Recebo não dou.

Um mendigo de nenhum reinado conhecido.

Desdenhado a tudo que não tem valor.

E sei o que quero.

Por ter dentro do peito o amor.

E se perder a sede e a fome e se acostumar.

Gritando de satisfação.

Amando sem saber a quem.

Ser um sábio tão eloquente.

Preso a uma gaiola de portas abertas.

Que se carrega dentro do coração..

E se tudo isso não me identificar.

Perdão pensamentos falso a invadir.

Uma vontade que nem estava em julgamento.

De se qualificar como um próprio poeta.

Que se quis ser.

Mas escapou pelas mãos.

Quando alguém que nem conheço.

Assoprou nos meus ouvidos.

_Seja não.

para nem cair em contradições.

Pois por aqui muito se partilha.

Mas ler que e bom.

Fica para mais tarde.

Enganando se a imaginação.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 27/11/2018
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