Se vivo e não sirvo, sirvo para quê?
Se sei e não compartilho, que valor tem o que julgo saber?
Se uso o conhecimento para reduzir alguém, torno-me tão pequeno, microscópico.
Se faço três refeições diárias e para mim não faz diferença quem passa fome, posso alimentar o meu corpo, mas a alma continua faminta.
Se penso ser melhor/superior ao outro, sou um pobre desvalido, mendigo, carente de uma mão amiga.
Se o tempo que existo não serve para eu existir em outras pessoas, perdi tudo: o tempo, a vida, o prazer.