Onipotência do Presente

Ao navegarmos nas lembranças memoráveis, enaltecidas de alegria, enraizadas de tristeza da vida, percebemos a grandiosidade dos tempos passados ao viver o presente, já desenhando o futuro incerto, que apenas a passagem do tempo nos dará a alegria de viver.

Dormir no presente é acordar no passado. Não nos damos conta do mundo que nos cerca e perdemos oportunidades únicas, desaproveitamos momentos únicos, quando olhamos para o relógio cujo ponteiro chama-se vida, nos assustamos com a velocidade e fúria do tempo. E o que nos resta? Escrevermos mais uma página do passado vazio, antes presente, hoje perdido.

Viver no futuro intenso é acordar na alta maré do presente. Idealizar a vida que vem pela frente é característica própria da raça humana, “hibernar” com a mente no futuro é tolice, irracional! Não temos poder para dizer, “tempo volte”, “tempo vai”, mas temos a certeza de que interagir com o tempo é possível.

Ao valorizarmos o presente incondicionalmente, poderemos, no futuro, olhar para trás com satisfação e alegria e darmos ao que passou a honra de se guardar numa caixa de ouro, e assim prestigiaremos minuciosamente o fluir do tempo.

Valorizar a vida e prezar o tempo presente, que se tornará passado e se lembrará no futuro, independente do estado emocional, físico ou espiritual, é necessário!

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz – Gonzaguinha”.

Fábio Von Ratzinguer Sterzinsky Rilko
Enviado por Fábio Von Ratzinguer Sterzinsky Rilko em 15/09/2007
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