Tenho que ir
Sou alguém que ama a verdade
Então, é tão estranho estranhar a tua.
Nem mesmo eu sei explicar
O que essa verdade me causou.
Mas posso te dizer que doi.
E que de certo modo destrói,
O que chamo de "amor".
Acho que queria ser eu,
Aquela que teus olhos seguem.
Acho que queria ser eu
Em quem teus pensamentos se perdem.
Não chamo de inveja,
Muito menos de ciúme.
Mas posso dizer me que fere,
Quando isso, você assume.
Mesmo que sem querer,
As vezes sem perceber,
Muitas vezes sem dizer nada.
Teus olhos falam por ti,
E isso me deixa esfacelada.
Por isso a estranheza,
Em por dor nessa certeza
Quando por ti foi confirmada.
Acho que me decepcionei
Por algo que sempre desconfiei.
Mas que ao ouvir da tua boca
Senti meu sentimento SOEZ.
E desse modo me fez
Conter-me um pouco mais.
Pisar com mais cuidado,
Em um caminho bem complicado
Que insisti em continuar.
Mas vejo que tavez seja hora,
De ter que ir embora,
Pois nessa história
Quem sobra sou eu.
Pois depois de confirmar a verdade,
Digo com sinceridade,
De algum modo, me perdeu.
Ou foi eu quem me perdi.
Ao me apaixonar por ti,
Pois na verdade sempre senti
Que me coube onde deu.
Sempre fui consciente
Que pra você, a gente,
É uma "brincadeira" interessante.
Que te destrai por instantes,
Mas que depois do momento.
Eu fico em pensamento
E você volta ao real.
Não digo isso de mal,
Você nunca prometeu nada,
Na verdade, eu que apaixonada,
Esqueci da razão.
Deixei falar o coração.
E olha só no que deu.