Discurso
Acredito que isso poderia aparecer em alguma caverna perdida no Cazaquistão ou aqui mesmo, no interior de São Paulo.
Temeste ó (des)crente do fundo de tua alma de poder incontido, que não a vejo absorta de pensamentos vãos? Por que andastes tanto se o pequeno passo adiante seria de luz reinante ante tal escuridão?
Por acaso não podes crer no meu Poder de mudar este ato indigno em suprema cor em paletas colocando sapiência onde ainda és pó? Ou desmontar teus arquétipos de desdém coloridos com o barro e criar o nada para ti?
Quantas artimanhas ainda tens guardadas neste teu vasto e micro mundo oculto ao Meu? Tens o machado afiado para ceifar a árvore dos teus pesadelos ou acredita que pode, nela, se esconder no oco de teu tronco tecendo intrigas antigas e novas em vez de cantigas amistosas?
Pois saiba que ainda acredito em tua mudança, mas não convém dilatar mais o tempo que está por findar minha paciência.
O Agora pode não ser mais o depois..