DE TUDO QUE JÁ VI
Eu já vi porta, se render a fechadura, eu vi janela se abrir a luz solar, já vi saudade, morrer pela procura, já vi verdade, fazendo engasgar.
Já vi razão na covardia de um juiz, já vi ilusão, na sentença da justiça, já vi doença, se curando pela fé, e omissão praticada por cobiça. Já vi rancho coberto de Sapé, abrigando a paz, em forma de humildade, já vi mansão, onde filho matou até, a mãe e o pai, por pura crueldade.