Virada de ano

Foi um ano intenso, vivido. Repleto de idas e vindas. De crescimento, onde aprendi muito comigo mesmo, sobre mim mesmo. Um ano de muitos mergulhos e exercícios de olhar pra dentro.

Teve dor e teve amor. Na dor eu aprendi, cresci, conheci meus limites. No amor foi isso, foi amor. Foi AMOR. Fecho o ano serena, me sentindo gente. Me sentindo viva e consciente de estar ativa e funcional.

O que desejo para o novo ano?

Desejo que as ventanias venham e eu saiba me segurar, que seja dor, mas não seja nada. Que eu nunca deixe de aprender, que eu não esqueça de que nada sei e diante disso, que muito sei. Que eu possa viajar muito, filosofar muito com meus iguais, que eles me fascinem, me viciem. E que eu nunca os deixe ir. Que a angustia me sacuda, me coloque em movimento.

E que o amor...o amor me inspire, seja o meu modo de operar. Que eu tenha coragem de entender o outro a partir do movimento que faço comigo mesmo. Que eu tenha coragem de ser feliz, mesmo que seja doloroso, que precise mergulhar em minhas profundezas e conhecer meu limiar, que precise de aposta e luta para mantê-la.

Que minha subjetividade seja louca, mas não seja rasa e eu fuja da superfície. Que eu não pare, que eu seja muitas e esteja em eterno desenvolvimento. Que eu viva para além do obvio. Que minha luz me construa e eu nunca a negue. E que o resultado de tudo isso seja só o meu sorriso.

Que o novo ano seja cheio de cor para todos nós!