A casa

A casa.

De noite podia se ver em cima da laje, vultos que andavam agoniados. Podia se ouvir vozes, pisadas na escada, portas batendo, mas ninguém estava ali. E a noite, era como se tivesse sempre alguém te olhando dormir, talvez se abrisse os olhos pudesse ver, mas eu que era esperto nunca abria.

Era difícil quando o sol começava a se esconder, antes das dezessete horas o medo já predominava.

Todos diziam que aquela casa era amaldiçoada desde sempre, diziam que as duas casas vizinhas também, e uma delas era a minha.

Coisas estranhas realmente aconteciam ali, mas quem poderia provar que eu não estava louca?

Até que aconteceu.

27 difícil de esquecer, foi o fim e o início de uma guerra sem prazo de fim.

Foi o dia em que a primeira vítima caiu na armadilha, ele tomou solda castica no dia do seu aniversário de 27 anos, todo derretido, encontrado no banheiro de casa, ninguém nunca entendeu o por que.

Na mesma casa, a segunda vítima, pouco tempo depois se foi sem explicação alguma.

Enquanto ainda estavam de luto,na casa ao lado espíritos vinham e puxavam pelo braço em todos os lugares, as vezes empurrões, arranhões, estava ali.

Jogando pela escada, álcool e fogo pelo corpo. Comprimidos tomados de vez, e o desespero de todos que presenciavam isso tudo.

Mas dessa vez, não teve fim teve continuidade e De tanto tentarem em vão, esse mal se afastou de la, voltando ele a casa ao lado.

A casa do adeus.

Já tínhamos esquecido desse nome, fazia um tempo que as coisas estavam em paz ..

Até que hoje pela manhã quando acordei, a primeira coisa que me disseram foi que mais um estava indo embora, ele tinha cortado o pescoço.

karla Araújo
Enviado por karla Araújo em 24/02/2019
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