TORPIDEZ...

Preso neste martório indelével,

obnubilado por um plúmbeo pretérito,

De locubrações para um fim inacessível...

Perpassando no imo, este tórpido frêmito,

Que salienta este desejo inconcebível,

Que sempre vem deleitoso e só se vai aflito...

Quando o sonho vira realidade,

E adiante se descobre por infelicidade,

Que só é real na cabeça do sonhador..

E no cume da insânia, O pobre coitado,

Flébil, poluto, apático, disperso e alienado...

Grita agustiado, em plenos pulmões, que é amor!

deniks lowa
Enviado por deniks lowa em 19/09/2007
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T659451