TORPIDEZ...
Preso neste martório indelével,
obnubilado por um plúmbeo pretérito,
De locubrações para um fim inacessível...
Perpassando no imo, este tórpido frêmito,
Que salienta este desejo inconcebível,
Que sempre vem deleitoso e só se vai aflito...
Quando o sonho vira realidade,
E adiante se descobre por infelicidade,
Que só é real na cabeça do sonhador..
E no cume da insânia, O pobre coitado,
Flébil, poluto, apático, disperso e alienado...
Grita agustiado, em plenos pulmões, que é amor!