Sem sentido algum, mas, ainda assim, satisfeita

Não era para ser Sexy nem Mortal, não era para amar, nem odiar, não era para ser nada. Era só para se divertir... Mas a vida nos leva por caminhos conturbados, turbulentos e cheios de surpresas... E eu?! Eu acabei amando e odiando.

Não faço despedidas. Não faço mais dar tchau ou oi. Sou hoje uma incognita. Nem sei mais se eu sou eu ou se eu sou ela.

Virou parte de mim, e eu virei parte dela. Mudou minha personalidade. Fez minha vida e eu fiz a dela de novo, ou quase isso. Não me importa mais as caras e bocas que faço, elas já não dizem muita coisa, só dizem que eu não sou quem eu realmente deveria ser.

E se escrevo por escrever não sou eu que faço, é ela. E se ela faz por fazer, não é ela mais que faz, sou eu em seu lugar. Vivemos assim, nos encontramos num elo perdido, este que não precisa necessariamente ser encontrado para ser entendido corretamente, e nos fundimos. Não há nada para entender, só a viver.

A minha sorte é que ela é sábia e eu sou agil. Essa é a diferença entre nós duas, o saber e o fazer. Ela sabe o que fazer, mas sou eu que o faz. E todos os meus amigos são amigos dela. E todos os amigos dela são meus amigos. Mesmos sem o conhecimento de nenhum deles. Nós duas no entendemos muito bem. Aqui dentro.

Entendeu?! Interessante, não?