O Ciúme
Ela gosta dele, ele gosta dela...e o amor existe
Ele traiu ela mesmo gostando dela e ela o perdoou mesmo triste
Ela se vingou num momento de distúrbio com alguém que ele odeia
Mas se arrependeu e pediu perdão, o mesmo que ele recebeu sem muita peleja
Mas ele é homem lindo, cheio de orgulho, sem perdão pra dar
E ela chora aos prantos crente que agora ele vai lhe perdoar
Mas ele ouve frio, fala frio, fica frio e não diz nada
Ela sabe que o perdão será muito dificil, vês que enrrascada?
Mas eles se gostam, eles se almejam, eles se precisam
Mas ele não volta, ele não perdoa, ele só a pisa
E ela rastejando volta pra onde foi e fica num lugar
Pára pra pensar e logo de início já decide findar
E lá se foi outra paixão, pegou o trem da morte e foi embora
Foi pra uma prisão em superlotação de amores jogado fora
Porque hoje o perdão quase não respira inundado de orgulho
E hoje a solidão é o alarde da tardinha escondida atrás de um muro
E eles não se falam, eles não se olham, ele não dá mais sorriso
Ele está tão triste mas o seu orgulho diz que isso é normal, preciso
Ela tá em outra, ela conseguiu, ela soube perdoar
Perdão é liberdade, é pássaro voando, é peixe-boi em auto mar