Cristianismo e Submissão Feminina

Atenção líderes cristãos e de outras religiões, principalmente os que utilizam as escrituras como base de suas pregações, sermões, ensinamentos:
Apelo aos senhores que não ensinem mais sobre a submissão das mulheres aos homens porque não há nenhuma base na Palavra de Deus.
Ao interpretar as Escrituras devemos lançar mão da exegese e da hermenêutica que nos orientam que não se pode formar doutrina bíblica sobre uma palavra, uma frase, um versículo, um capítulo ou um livro. Para se formar doutrina bíblica faz-se necessário embasamento em toda a escritura.
Quando os desavisados se baseiam nas palavras de Paulo (Ef 5.22,24; Tt 2.5) e de Pedro (IPe 3.1) para ensinar a submissão da mulher como doutrina bíblica incorrem em erro de interpretação.
Há, ainda, aqueles que afirmam que foi assim desde o princípio, determinado por Deus, para tal evocam Gênesis 3.16. Estes esquecem que no princípio homem e mulher estavam no mesmo nível (Gn 1. 27,28). Depois do pecado original o que era relação de iguais passa a ser relação de poder, o que era relação horizontal passa a ser relação vertical.
Portanto, principalmente as mulheres cristãs, que são as mais instadas por seus líderes para observarem a doutrina da submissão, são as que deveriam ter maior consciência de que sua submissão deve ser somente a Cristo pela fé e não aos homens.
O raciocínio é simples: se a submissão é fruto do pecado como alegam, tratando-se, portanto, de maldição, uma vez que a mulher está em Cristo não deve estar debaixo de maldição. “Ele te dominará” (Gn 3.16) seria um momento de juízo. Não é benção nem é permanente.
Em Cristo: homem e mulher voltam à relação de iguais como foi desde o princípio.

ცɛɬơ ཞıცɛıཞơ
Roberto_Ribeiro
Enviado por Roberto_Ribeiro em 31/03/2019
Reeditado em 31/03/2019
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