Do que Escrevo
Escrevo num pedaço de papel qualquer, palavras aleatórias que me vêm à cabeça. De tempos em tempos algumas coisas ficam ecoando na minha mente, chego a pensar que escrevê-las é a única forma de me deixarem.
Escrevo apenas para uma pessoa, eu mesmo. Basta-me reconhecer os sentimentos e percepções envolvidas no texto, e não me há intenção ou receio de que sejam entendidos, elogiados ou reconhecidos. Fico satisfeito com a sensação de poder materializar as idéias que surgem. Mas a vida não me ensinou a ser ingrato, por tanto se alguma dessas coisas vier a acontecer, serei sinceramente agradecido.
Escrevo sobre o que penso, e não sobre o que sei. Pois penso que o que eu sei melhor me serve para pensar ainda mais. Então não me preocupo com a opinião do leitor ou se terá captado todas as minhas idéias. Meu pensamento é livre, e como tal, não precisa da aprovação nem da compreensão de terceiros.
Escrevo como vejo, sinto e vivo a vida. E não sou preso a nenhum estilo ou conceito literário. Gosto de transitar entre textos, versos soltos, rimas elaboradas. Deixando a inspiração guiar à medida que as palavras vão sendo escritas.
Escrevo nenhuma verdade ou mentira. Acredito que são as próprias pessoas que dão significado e atribuem valores as coisas. Então desde de que eu encontre o meu significado nas palavras, estarei em paz com que escrevo.