Kalahari dentro de mim...
Ampulhetadas areias (perdidas-achadas),
grão a grão sem fim.
Oh, quanto chão,
lágrimas embotadas,
tanto sertão que insiste exaurir.
Abri a porta (desolação nas encostas),
cidade morta, outrora vivi...
Nasci com gosto do avesso;
outra vida me veio, mas não reconheci,
pois não sou deste tempo,
reencarnei apenas para cumprir
o intransferível Dharma,
balizando minha humana saga,
tenho um corpo de vidro e, dentro dele,
uma alma que espera seguir...
Mas, por esses dias (Que alegria!),
uma força maior me visitou.
Foi como um rumo, um cais, como um guia,
com seu barco de cedro,
arrancou-me esse medo, e, por fim,
ANCOROU.
Ampulhetadas areias (perdidas-achadas),
grão a grão sem fim.
Oh, quanto chão,
lágrimas embotadas,
tanto sertão que insiste exaurir.
Abri a porta (desolação nas encostas),
cidade morta, outrora vivi...
Nasci com gosto do avesso;
outra vida me veio, mas não reconheci,
pois não sou deste tempo,
reencarnei apenas para cumprir
o intransferível Dharma,
balizando minha humana saga,
tenho um corpo de vidro e, dentro dele,
uma alma que espera seguir...
Mas, por esses dias (Que alegria!),
uma força maior me visitou.
Foi como um rumo, um cais, como um guia,
com seu barco de cedro,
arrancou-me esse medo, e, por fim,
ANCOROU.