TAREFA PARA OFTALMOS E OTORRINOS

O passado transporta os erros que foram cometidos; o presente está cometendo os erros que transportará para o passado; e o futuro aguarda a produção dos erros de amanhã, que passarão pelo presente, e serão transportados para o passado. Este círculo vicioso começa na maternidade e termina no cemitério, e a Humanidade segue rigorosamente esse percurso na escura “caverna” de Platão, que foi projetada por Adão e Eva.

Oculto sob o “véu de Moisés”, Josué procura modificar o projeto do casal, acendendo a Luz e sussurrando nos seus ouvidos as alternativas para evitar os erros futuros, mas o casal não vê e não ouve, pois ficou cego e surdo, em virtude de ficarem muitos anos encerrados nas trevas da “caverna”, mantendo a fértil produção de erros. As consequências ficam para o Planeta Terra, administrado pela Humanidade, e esta, apesar de decorridos milhões de anos, continua dividida em tribos, que continuam guerreando entre si, disputando os territórios e suas riquezas.

O século XX superou todos os que ficaram para trás, patrocinando duas guerras mundiais e inúmeros conflitos mais restritos, que custaram muitos milhões de vidas humanas, além de devastações do meio ambiente. Com o maior desenvolvimento da tecnologia, o animal ser humano tornou-se cada vez mais perigoso para todos os outros animais, para a sua própria casa, o Planeta Terra, e para si mesmo, e esse animal extremamente devastador e arrogante se autointitula e acredita ser o Homo Sapiens! Sendo “sapiens” (segundo sua própria arrogância) o ser humano insiste nos seus erros através dos séculos, repetindo-os infinitamente! Imaginem então se ele não fosse “sapiens”?!?!

Para definir de vez a questão, existem três alternativas: o Homo Habilis retorna para a condição de Homo Primus, igualando-se a todos os outros animais e retornando ao “paraíso natural”; ou assume, de fato, pela Graça da evolução espiritual, a condição de Homo Sapiens, e alcança o “paraíso angelical”; ou continua na condição intermediária de Homo Habilis, e permanece no “paraíso infernal”, onde ele já se encontra.

Retornar não é possível; avançar para a Graça da evolução espiritual é concessão; permanecer é o decreto para a imutabilidade do joio. Como o que é já foi, e o que será também já foi, podemos deduzir que 66,6% permanecerá no “paraíso infernal”, e o saldo remanescente, 33,3% alcançará o “paraíso angelical”. O número 66,6 é o mesmo que consta em Apocalipse 13;18, e isso não é mera coincidência...

Que venham pois, rapidamente, os oftalmos e os otorrinos.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 13/05/2019
Código do texto: T6646222
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