Fair play

Fair play.

O famoso jogo justo.

Ou como a gente costuma falar: jogo limpo. Isso é linguagem de esporte, jogar justamente e não fazer mal ao adversário propositalmente.

Hoje depois de tudo que aprendi, depois dos não-fair plays da vida, percebi que o fair play serve também para os relacionamentos, esses que a gente inevitavelmente estabelece. Sim, inevitavelmente, porque até a mais egoísta das almas, o mais desapegado dos seres, uma hora ou outra se envolve com alguém.

E é nessa hora que a gente tem que saber usar a lógica do fair play, a lógica de jogar limpo com o outro, dizer nossos limites e nossas expectativas principalmente, pra não reclamar de frustração depois.

A gente tem que aprender a sentar pra conversar e ser franco, pontuar bonitinho tudo que precisa ser pontuado, sem essa de esperar que o outro adivinhe o que a gente quer. Está inseguro, com dúvida, cheio de paranóia na cabeça, magoado com algo que o outro fez? Fala, joga limpo. Não quer mais? Fala, joga limpo também.

Vai por mim, jogar limpo facilita muita coisa, evita muito estresse desnecessário, evita muito coração partido, porque se você joga limpo com o outro, é quase certeza que o outro vai jogar limpo com você também, aquela linda via de mão dupla.

Ainda é melhor que no esporte, porque aqui, todo mundo sai ganhando.

Giraflor
Enviado por Giraflor em 15/05/2019
Reeditado em 18/05/2019
Código do texto: T6648205
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