Insanos.
Quanta aberração
Quanta pornografia
Quanta imoralidade
Na profanidade
Tudo seria tão simples
A cada toque
A cada olhar
A cada magia
Quanto masoquismo
Sadomasoquismo
De dores infernais
Tudo em nome do sexo injusto
Ditos normais
Naturais
Ao Bel prazer
Do carnal ao matadouro
Algo que se podes
Socar como coisa
Objetos
Em ritmos frenéticos de todo jeito
Que gosto tem o profano?
Violento
Rápido
Sufocado
Se na sanidade
Tudo é sutil
Gentil
Delicado
Vi
O abocanhar
De um homem
Submetendo
Aos maiores pudores
Que nojo
Que náusea
Que repúdio,
Os insanos não se dão
Valores
Nos seus atos,
Preferem
Seus insanos mundos aberrados
Ditos certos,
Incertos!
Com suas presas
Cama
Mesa
Banho
Até sua próxima vítima
Se assim
Permitir,
Nos seus lábios
Imundos
Profundos
Salivando
Nas merdas,
Até á próxima boca
Da insanidade
Dos seus prazeres
Débeis
Dúbios
De suas paixões
Aventureiros
De um instante de orgasmo,
Imundos
Onde a promiscuidade
Da insanidade
Deixam marcas irreversíveis
De um dominador
Sobre o dominante
De prazeres
Errantes
Tudo passou
Acabou
Pois, a insanidade
Não perdura
Na sanidade
Tudo
Que é sã
Perdurará
Na eternidade
De ser
De cada posse
Toque
Da magia de amar
E ser amado.