Insanos.

Quanta aberração

Quanta pornografia

Quanta imoralidade

Na profanidade

Tudo seria tão simples

A cada toque

A cada olhar

A cada magia

Quanto masoquismo

Sadomasoquismo

De dores infernais

Tudo em nome do sexo injusto

Ditos normais

Naturais

Ao Bel prazer

Do carnal ao matadouro

Algo que se podes

Socar como coisa

Objetos

Em ritmos frenéticos de todo jeito

Que gosto tem o profano?

Violento

Rápido

Sufocado

Se na sanidade

Tudo é sutil

Gentil

Delicado

Vi

O abocanhar

De um homem

Submetendo

Aos maiores pudores

Que nojo

Que náusea

Que repúdio,

Os insanos não se dão

Valores

Nos seus atos,

Preferem

Seus insanos mundos aberrados

Ditos certos,

Incertos!

Com suas presas

Cama

Mesa

Banho

Até sua próxima vítima

Se assim

Permitir,

Nos seus lábios

Imundos

Profundos

Salivando

Nas merdas,

Até á próxima boca

Da insanidade

Dos seus prazeres

Débeis

Dúbios

De suas paixões

Aventureiros

De um instante de orgasmo,

Imundos

Onde a promiscuidade

Da insanidade

Deixam marcas irreversíveis

De um dominador

Sobre o dominante

De prazeres

Errantes

Tudo passou

Acabou

Pois, a insanidade

Não perdura

Na sanidade

Tudo

Que é sã

Perdurará

Na eternidade

De ser

De cada posse

Toque

Da magia de amar

E ser amado.

Gitita
Enviado por Gitita em 22/05/2019
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