Pouco me importa.

Parem meus pensamentos quem tiver o dom de fazê-lo, ainda não encontrei alguém capaz; eu mesma faço esforços homéricos em vão!

Tantas coisas me passam que nem sou capaz de saber quantas, nem todas elas. Mas a maioria me faz feliz, isso sei...

Mas as vezes choro, aliás, de verdade: eu choro muitas vezes, basta estar feliz ou triste. Então é bem frequente mesmo! (rsrsrs).

O que me basta é somente tudo que tenho e quem me cerca: bem mais do que preciso e bem mais do que mereço! Sofrer também acontece viu, mas até sofrer, deve ser por motivos que valem ou valeram a pena! Não deve ser em vão!

Busco a razão dos motivos para compreender e admirar o seu autor, nem sempre a admiração é o que me é possível sentir. Aliás, ultimamente tenho refletido muito sobre isso: trabalho em mim, diariamente, a ideia de que cada um tem suas fortes razões para agir, e eu aceito-as, ainda que discorde delas. Entretanto, devo afirmar que não desprezo às devidas ponderações.

Ando num desprendimento intenso de esforços para forjar novas compreensões de ser humano e de novas possibilidades de atuar melhor como gente, profissional, mãe, amiga, enfim... Mas não é tarefa fácil hein! Pensa em encontrar gente que te cita pelas costas por conta do seu jeito pessoal de ser, como se isso dissesse respeito a alguém. Sou adepta do: “não gosta, come menos”, e, ainda que o jeito ou as atitudes de certa pessoa afete alguém de alguma forma, penso que seria minimante elegante da parte incomodada que perguntasse os motivos, já que resolveu se incomodar e se ocupar tanto deles, pelos quais a pessoa decidiu usar preto ao invés de branco, por exemplo!

Mas não me abalam, aliás, não deveriam abalar ninguém, as opiniões alheias que estão neste nível raso de consideração sobre o outro. Mas ainda assim: reflito, processo e aprendo! Desejo mesmo que todas as pessoas “defequem e caminhem (para tentar manter a compostura do meu jeito muito incomodante de ser rsrs)” para as considerações dessa gente mais ou menos!

Importemo-nos com gente relevante emocional, social e humanamente; consideremos tão somente gente que não se propõe a julgar o outro sem conhecer, sem saber de fato quem ele é.

Pouco deve importar a qualquer um a opinião dessa gente mais ou menos: mais ou menos bêbado ou sóbrio, mais ou menos drogado, mais ou menos casado ou enrolado, mais ou menos feliz ou infeliz, ou sei lá o que...

Ah! tenha dó que gente assim merece de nós preocupação sobre sua apreciação de nós, na verdade nem desejamos que aprecie rsrsrs, vai que ainda goste e por educação, tenhamos que suportar ainda que por alguns momentos...

De tudo, apenas creio e creiam também, que cada um deve estar bem consigo mesmo e isto deve sempre bastar, não somente a nós mesmos, mas também a toda essa gente mais ou menos que passa a vida se ocupando da vida alheia sem cuidar da sua própria vida, diga-se de passagem: sempre tão medíocre!

Andréia Innocenti
Enviado por Andréia Innocenti em 24/05/2019
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