Ao amigo

Um amigo me cobrou textos rebuscados.

Então lhe deixo aqui um excerto do que andei burilando nestes idos...

Depois de cismar noites e noites, buscando conceber algum entendimento deste incerto lampejo existencial, acabei mergulhando na Metafísica, na Filosofia, no Evangelho e nalguns copos.

Perambulei pelas passagens de raros viventes, permeei de Shakespeare a Bocage, de Epicuro a Morus, de Raul a Ana Vilela...

E por mais que me esforçasse, em profundidade e argúcia, ao cabo de longa ruminação, cheguei a este ponto.

A pergunta intermitente: o que vim fazer aqui?

A resposta fulminante: ser feliz!

Entretanto, como na ficção, há sempre o conflito, as falhas trágicas, os desvios...

O que se busca é o que se perde.

E a arte exemplifica tudo num refrão:

“Tristeza não tem fim; felicidade, sim...”.

Éder de Araújo
Enviado por Éder de Araújo em 26/05/2019
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