“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus”

Ó alma a que s'esgota aqui neste breve prazo!

Pelo qu'em tal grau se contamina e se macula

Seja pel'avidez da coroa... do Poder

Seja pelo gosto da prata... do nefasto dinheiro

E por essa razão tanto te atormentas... e te feres

E te matas... e matas... sem piedade

Pelo que faustoso em sua ilusão te amparas... no tempo

Oh! Como seria, pois o mundo caso não existisse... o dinheiro?

Quem sabe, seriam "todos" pobres

Ou, talvez, seriam "todos" ricos

Ricos... ou pobres...!

Pobres... ou ricos...

Mas, ninguém mais rico... que ninguém

Ninguém mais pobre... que ninguém

E nest'hora eu então pergunto:

Será que todos gostariam que todo mundo fosse rico?

(que não faltasse nada a ninguém?)

E, onde habitaria o orgulho e a soberba de tantos?

Pelo que muitos "adoram" ser maiores que os outros!

Pelo que se ostentam só porque têm o que muitos lhes faltam!

(e como lhes afaga o ego por isso!)

Mas, seria tal mal, deveras, por transtorno ou neurose?

Ou o culpado de tal é, pois o devido "dinheiro"?

Mas, e no céu, porventura haverá lá... o dinheiro?

Ao que não creio

Salvo se Deus deseja que o paraíso se torne... um inferno!

Ah, Cristo!

Um dia compreenderemos a promessa por Vós anunciada no monte:

“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus”

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02 de julho de 2019

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 02/07/2019
Reeditado em 02/07/2019
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