SEXTILHAS DE GRACEJO!!!
Ah, menina que passeia radiante,
Nos meus olhares viridentes e constantes...
Tu estás, como o sublime elo,
Que completa esta cadeia,
Das emoções, que permeia,
A sagacidade do meu anelo!
E no anelo de saber de ti,
Uma pergunta vive-se-me a repetir:
A que casta de flor pertence você?!
E num esforço, energias se condensam...
Numa venturosa labuta, tentam...
Fazer seu amor inconsútil ascender...
Para quem sabe, ascender o meu amor...
E na minha alma de beija-flor,
Abrasar o polén da sua paixão!
E quando seus olhares arcanos e maviosos,
Acharem meus olhares pertinazes e sequiosos,
Ávidos por galgar sua latente emoção...
Quem sabe não encontrarás um meio...
De sanar-me este sôfrego enleio,
Que afeta até os sábios...
E pensando em amor puramente,
Virás provar-me docimente,
Qual o sabor dos teus lábios?!
Então, quem sabe num beijo,
Neste nexo transcendental do desejo,
Sorria a natureza de alegria...
E os anjos cantem hinos de amor...
E lá nas nuvens, feliz com seu labor...
Cupido exclame: EU SABIA! EU SABIA!!!
E se revelarias da forma mais esbelta,
Que és a (verdadeira) musa desse poeta,
O motivo mais pulcro e veraz de inspiração!!!
Mas, quando penso nesse anelo,
Me pergunto: és tu deste castelo,
A rainha de minha vaticinação?!
E para estas e outras perguntas,
Se responder te assunta...
De pouca coisa é preciso!
Basta que olhes para a natureza,
E com toda a sua encantadora beleza,
Encante o mundo com seu precioso sorriso!!!