Foi

Foi

Foi verdade um dia

Fui verdade um dia

Não sei mais quais partes em mim são reais

Não sei dizer o que fiz

Apaguei. Morri.

Meu sepulcro é a alma

de quem me conhece e diz que me ama

O que molha seu rosto? Suor?

Lagrimas

Lençóis cheios e cobertos de ódio que rega desilusões.

Sumi. Fugi.

Arranquei minha pele, minha carne, minha alma.

Meus olhos chorando sangrados.

Desespero em mim.

Será que com grito forte os céus me vejam e me enviem um anjo libertador que rasgará meu peito de alto a baixo deixando sair a angustia?

Liberta-me Deus!!

Que existência impura!

Delírio. Deliro.

Alzira de Oliveira
Enviado por Alzira de Oliveira em 17/07/2019
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