Amargo.

Meu querido Mestre.

Vos peço lhe ajuda.

Passei a falar comigo mesmo.

Diga amado o remédio para esse meu mau.

_Meu gafanhoto querido.

A cura existe, mas nesta estada acho que não da mais tempo.

Por que o remédio e o próprio tempo.

Que as pessoas terão para se convencer.

Em trocar o ódio pelo perdão.

E isso demora.

Pois terá que acontecer com elas, para se saber como a coisa machuca para se poder perdoar.

Gafanhoto querido.

As vezes isso leva uma vida.

Não se mata uma saudade de um dia para o outro.

Mantenha se em silencio.

E continue a falar consigo mesmo.

De uma coisa eu tenho certeza.

O vento lhe escuta.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 20/07/2019
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