Devaneios em série

Metades

Certo dia, estava pensando sobre as metades. Sim, eu me refiro as metades, daquele sentido figurado que somos feitos para alguém e que um dia ao longo da vida iremos encontrar. Pode ser nos encontros marcados, repentinos, sem pretensão ou mera coincidência, se é que coincidência exista.

Contudo, hoje não sei se as pessoas (duas metades) formam um inteiro ou se já são dois inteiros, completos de atitudes, afirmações e convicções, procurando seres compatíveis, não precisando ser semelhantes, porém que pensem e queirem em prol comum.. serem mais que duas metades unidas.

Hoje, eu já não sei se existe encontro de alma, amores cármicos ou mesmos seres predestinados. Tenho acreditado que existem amores e amores. Pessoas e pessoas. Coisas e coisas. E oportunidades e momentos. As vezes exitem amores, mas não momento, como as vezes existe momento, mas não amores.

A vida, por vezes, se torna engraçada, pois há situações que existem momento e amores, porém, não há tempo. O tempo não é certo ou o tempo não é propício para que aquilo ocorra. E nessa viagem de pensamentos, eis que em meus devaneios, penso.. Não existe, o melhor tempo, o melhor momento, o melhor amor, a melhor oportunidade, a melhor pessoa. Só sei que aprendendendo com meus pensamentos, concluo que o que existe é o mais puro e genuino sentimento.. que deve ser sentido e propagado, sem quaisquer pretensão, apenas sentido pela necessidade de ser e nunca deixá-lo ser reprimido. Por que sabe o que é o pior de tudo? É não ter o tempo suficiente para revelar e mergulhar no hoje, no acontecer ou no simples viver!

Se você chegou até aqui e pode entender (ou não) a loucura desse pensamento. Eu te deixo uma dica, melhor do que um conselho. Não deixe que as oportunidades passem, que os momentos fujam pelos seus dedos, porque por muitas vezes, o que a gente mais quer na vida é poder voltar no tempo, e isso é algo irreal e incapaz de acontecer. Assim, não se deixe perder em algumas oportunidaddes ou momentos, alguns deles não voltam mais.

*Carpe Diem*