E foi.

E foi.

Tão silenciosa e meiga.

Que ao seu passar.

Nem amassava a relva do lugar.

Flutuava.

Como que se num conto de mágica.

Abrindo com seu perfume.

O denso nevoeiro.

Que tomava conta de todo astral.

Nunca mais a vi.

Mas sua imagem gravada ficou.

Num tico de memória.

E quando da lua cheia.

Da insônia eu faço morada.

O canto que te serpenteia.

Do som de uma viola.

E o mesmo que alivia.

A saudade de quando foste embora.

Pois o gosto que comigo ficou.

Não e mais a mesma coisa.

Da vontade que você levou.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 26/08/2019
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