O momento

Os dois combinarão de se encontrarem na casa dele, as duas e meia da tarde.

Ele , desde do início do dia esperava ansiosamente por ela. Já é uma e meia, ele treme. É o aniversário dela, ele comprara dois presentes, ele estava muito nervoso para encontrá-la, pois os dois passaram as noites dos dois últimos dias combinando tal encontro.

Mas, finalmente ele escuta um bater na porta, era ela, então ele abre a porta.

_oi! Boa tarde, vamos, entre!

Ele a pega pela mão, suavemente e olhando profundamente para os olhos dela, a traz para dentro e ficam de pé, frente a frente

Olhando profundamente os olhos dela, ele fala com uma voz plena e calma que para ser entendida ela teve que observa os movimentos de seus lábios.

_Feliz aniversário!

E o abraçou em silêncio, após poucos segundos, de forma tão idêntica, ela falou;

_ obrigado!

Ele prestava atenção em tudo, nos móveis, no barulho da rua, em toda aquela sensação que sentia em seu corpo e em sua mente, mas... , não conseguia depositar a atenção nela( como uma forma de diminuir o nervosismo talvez), ele apenas sentia, de uma forma inexplicável, sua presença. Não sabia que roupa vestia,se usava maquiagem, ou como estava seu cabelo. Mas, quando ela o abraçou, ele a sentia fisicamente pela primeira vez.

Então passou à percebe-la, estava de cabelo solto, como um vestido leve, azul, na altura dos joelhos e com um perfume de aroma angelical, agradável e suave. Ela tremia tanto quanto ele, soava bastante, suas mãos estavam frias e ele sentia seu coração, próximo ao peito, bater tão rapidamente, fora do normal.

Fico transtornado consigo mesmo," como eu não percebi tudo isso antes?". Então ficou mais calma ao ver que ela estava tão nervosa, depois de um logo tempo abraçados, ele com sua voz de ritmo lento diz;

_ vamos sentar no sofá!

Embora, de maneira alguma, quisesse que saísse de seus braços.

Sentaram, ele no braço do sofá e ela do modo formal, ficaram algum tempo se olhando sem dizer uma palavra sequer. Então ele acomodou-se em seu canto e disse;

_ vamos lá, diga o que sente por mim, esse era o combinado, no era!?!

_sim, era, comece você, que aparenta está mais calma!

_ se soubesse como estou por dentro... Você não faz ideia!

E assim o diálogo fluiu. Riram, brincaram, ficaram sérios, em silêncio, falaram sobre momentos do passado, trocaram perguntas que no passado não foram feitas.

Uma das perguntas que ele a fez foi (...)

Marcelo Horlmes
Enviado por Marcelo Horlmes em 01/09/2019
Reeditado em 27/08/2021
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