Promessa
Eu me recuso a morrer calcada por tuas botas.
Forjadas do couro cru da ingratidão.
Não morrerei envenenada por teu amor cruel.
Teu desprezo pontiagudo...permitirei que rasgue a minha alma?
Não. Não atirarás flores, ainda que de plástico ,sobre meu caixão.
Na hora derradeira,eu é quem consolarei os amigos teus.
Pois ,de tua maldade amorosa, criei o melhor de mim:Eu!