O paraíso socialista e os caminhoneiros. Com uma pitada de humor

Nas últimas três décadas, os socialistas, sacrificando-se pelos Brasil, trabalharam para oferecer aos brasileiros toda a fortuna que o paraíso socialista pode ofertar. Mas os caminhoneiros, ingratos, não lhes reconhecendo o esforço, põem a perder o trabalho deles.

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Nestes dias que correm é prudente quem conserva consigo reserva estratégica de alimento. Para tanto, basta encher o bucho a ponto de estourá-lo. E antes que alguém me faça uma pergunta indiscreta, respondo, perguntando: para o que servem as rolhas?

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Os caminhoneiros protagonizam um capítulo da história brasileira a respeito do qual há muitas controvérsias. Não se sabe quais foram as motivações originais que os impeliram à manifestação, de cujas ressonâncias políticas pouco, quase nada, ou nada, se pode dizer, e tampouco é possível vaticinar o seu resultado. Diante de toda a confusão, desencontro de informações e análises contrastantes que nos impedem a nós brasileiros de pensar com clareza a respeito de tal capítulo da história nacional, acredito que, fornecendo duas informações, posso ajudar aqueles que me lêem a pensar a respeito: 1) Os caminhoneiros são os motoristas de caminhões; e, 2) Os caminhões são veículos motorizados.

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Vai faltar arroz! Que falte! Tô nem aí! Vai faltar feijão! Que falte! Tô nem aí! Vai faltar leite! Que falte! Tô nem aí! Vai faltar carne! Que falte! Tô nem aí! Vai faltar pão! Que falte! Tô nem aí! Vai faltar café! Que falte! Tô nem aí!

Mas se faltar quiabo e brócolis o bicho pega!

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Para se entender a manifestação dos caminhoneiros, uma informação é indispensável: quando acionados, os faróis dos caminhões emitem luz, que se propaga, no vácuo, à velocidade de 299.792.458 metros por segundo.

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- Você já parou para pensar nas consequências da greve dos caminhoneiros?

- Já.

- E o que você pensou?

- Nada. Eu já parei para pensar, mas ainda não pensei.

Escritos em 26 de maio de 2018.