A negação é o meu suporte porque a realidade sem anestesia é áspera e insustentável.
Curitiba, 05 de janeiro de 2016.
As pessoas fazem de conta que você nunca esteve aqui. Os meses já se passaram e eu ainda te espero no mesmo lugar como um cão pelo seu dono.
E você não volta.
E eu faço de conta que posso suportar.
A negação é o meu suporte porque a realidade sem anestesia é áspera e insustentável. Não sei exatamente o que espero, se o futuro é uma equação sem solução.
As marcas das minhas lágrimas estão por essas linhas, as notas de uma canção muito triste.
Nunca tive antes o coração tão partido. É pior do que a morte, apesar de não saber se a dor pode ser superada em questão de intensidade.
Quatro meses de passaram, nem sei quem sou, se ainda posso ser considerada gente. Sem a capacidade de amar, a absolvição é uma utopia. Estou condenada. Viver sem amor é a retratação do inferno.
Curitiba, 05 de janeiro de 2016.
As pessoas fazem de conta que você nunca esteve aqui. Os meses já se passaram e eu ainda te espero no mesmo lugar como um cão pelo seu dono.
E você não volta.
E eu faço de conta que posso suportar.
A negação é o meu suporte porque a realidade sem anestesia é áspera e insustentável. Não sei exatamente o que espero, se o futuro é uma equação sem solução.
As marcas das minhas lágrimas estão por essas linhas, as notas de uma canção muito triste.
Nunca tive antes o coração tão partido. É pior do que a morte, apesar de não saber se a dor pode ser superada em questão de intensidade.
Quatro meses de passaram, nem sei quem sou, se ainda posso ser considerada gente. Sem a capacidade de amar, a absolvição é uma utopia. Estou condenada. Viver sem amor é a retratação do inferno.