As máscaras

As máscaras, para que servem as máscaras, Proteção ou disfarce? Quem sabe?

Mundos mágicos!

O teatro e o cinema são mundos admiráveis ; nele, o intérprete faz o seu papel. Em visita a outro ente, compartilha com o seu público o conteúdo explorado; e, assim, o representado, na figura do representante, se faz presente. Uma entidade por outra entidade.

O teatro é um mundo à parte; nele, as máscaras, a linguagem cênica são elementos, símbolos, instrumento de interpretação.

Quão diferente é a vida. Não se arrisque! Reflita sobre as suas emoções e os seus sentimentos; às vezes, são só efeitos, impressões, sensações que subtraem os frutos do debate, íntimo, interno, e, verdadeiro; desviando-o da razão, influindo em suas escolhas.

Seja paciente com você, e, com os outros. Trabalhe pela causa, e, não, após às consequências.

Para melhor instruir-se, busque exemplos de excelência nos homens de bem. Eles existiram, e, ainda existem , para continuar o zelo por um mundo melhor!

Para manter o otimismo, valorize a beleza, a arte, e, a elevação de seu espírito, a profundidade emocional; entretanto, abstenha-se das teorias chocantes, extremistas, e, escatológicas, que são deprimentes, e frustram às expectativas. O mundo é muito mais do que podemos conceber, e você, faz parte dele. Lembre-se, é bom ser do bem!

Para não ser ignorado, não seja hipócrita, a liberdade de expressão é um valor basilar e inegociável. Cuidado com a política e a religião!

Para a sua saúde, cultive a gratidão, essa é a chave para abrir a porta do entendimento desse mundo plural, multirracial, no qual vivemos; isso é fato, não se pode ignorar !

A gratidão muda a sua postura. Quem é grato se corrige diante das pessoas e das coisas desta vida.

A gratidão muda a alma e o olhar. Em vida, seja grato, e , seja o intérprete de si mesmo. Essa é a pitada de sal que faltava para temperar a sua vida. Diga a que veio, sem intermediação, sem tradutor! Não aceite ser, apenas, um personagem, uma criação de alguém!

De sentido à vida, sendo você mesmo, seja mais racional, não a ignore, não fuja, pois a vida requererá, e, haverá de apresentar o melhor, ou, então, por forca da imprudência, da negligência, ou, da imperícia, as consequências, indesejadas, virão!

De cara limpa, sem mascaras, admita a sua falha momentânea. Esse momento é único, mostre o seu rosto, ou, a máscara que dissimula, disfarça, o seu despreparo! Cuidado, gratidão e ingratidão são sentimentos separados por uma linha muito tênue!

Os ingratos, os improdutivos, são aqueles que, antes, atrás de suas, inúmeras, máscaras, em proveito próprio, elegem-se, os agentes da desordem e do caos; depois, disso, fingem ser “a vítima”; vitimam-se desde o primeiro choro, ao nascer; às reclamações, do decorrer da vida, e, por fim, os lamentos e queixumes do final da existência! Sempre ingratos, improdutivos, infrutíferos, nada mais. Reclamam do "mal" , elegem inimigos!

É TRISTE o seu fim, de rosto coberto, por toda vida. Não o veremos mais sem suas máscaras; um solitário e envergonhado rosto “protegido”, “disfarçado” pelas suas máscaras! Mas, na reincidência, prova a sua falência, perde as oportunidades, desconhece o que é simples, o que é sincero, o pedido de desculpas. Ingrato, inflexível, pobre mascarado!

Não vê que com sua postura, pratica a mentira, e, não, a verdade que busca o artista!

Desta feita, ao invés da desculpa, resta-lhe, a cada momento, a cada desafio, apenas a fuga, ou, a mais doída, culpa. A sua retratação mudaria tudo...

Jorge Santana
Enviado por Jorge Santana em 21/11/2019
Reeditado em 25/04/2020
Código do texto: T6800318
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.