Madrugada

Não quero que elogie meu sorriso ou minha voz.

Não quero que diga que minhas rimas te afetam.

Não quero que fantasie momentos.

Não quero desvendar livros e canções...

E não há mais tempo

Ele escapou por entre os planos

Não há tempo que eu possa realizar

Não há tempo em que eu permita sonhar...

E ainda assim espero entre músicas e filosofia, entre silêncios e melodia, entre a multidão e a cama vazia....

Acordando de madrugada com gritos

Avassaladores são os sonhos impossíveis daqueles que tomam tudo que anseiam.

Sentindo rasgar o peito em delírio de voltar a ver,

Os olhos arder por lágrimas do que me fez dizer pela boca calada de outrora que agora hábil cantarola a sua canção, uma marionete que por vontade entregou os cordões, uma viva marionete que por desejo jogou-se no palco e lhe deixou guiar...

Mas não percamos o tempo, a razão, a voz, a música, a vontade...

Não...

Não deixas passar desapercebida a menor das vontades...

As retraidas, as negadas, as substituídas e nem menos as acidentais...

By Lilyth Luthor

Lilyth Luthor
Enviado por Lilyth Luthor em 29/11/2019
Reeditado em 29/11/2019
Código do texto: T6806515
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