Madrugada
Não quero que elogie meu sorriso ou minha voz.
Não quero que diga que minhas rimas te afetam.
Não quero que fantasie momentos.
Não quero desvendar livros e canções...
E não há mais tempo
Ele escapou por entre os planos
Não há tempo que eu possa realizar
Não há tempo em que eu permita sonhar...
E ainda assim espero entre músicas e filosofia, entre silêncios e melodia, entre a multidão e a cama vazia....
Acordando de madrugada com gritos
Avassaladores são os sonhos impossíveis daqueles que tomam tudo que anseiam.
Sentindo rasgar o peito em delírio de voltar a ver,
Os olhos arder por lágrimas do que me fez dizer pela boca calada de outrora que agora hábil cantarola a sua canção, uma marionete que por vontade entregou os cordões, uma viva marionete que por desejo jogou-se no palco e lhe deixou guiar...
Mas não percamos o tempo, a razão, a voz, a música, a vontade...
Não...
Não deixas passar desapercebida a menor das vontades...
As retraidas, as negadas, as substituídas e nem menos as acidentais...
By Lilyth Luthor