Reencontro
É como se o passo coubesse no espaço de um tempo. Como se as paredes brancas sempre estivessem estado na altura dos meus olhos. Num repente, passado e presente se espreitam, se abraçam e se reconciliam. São os mesmos olhos embaçados que igualmente cansados se rendem ao vazio. É a dor de viver ou sobreviver. É a longa madrugada, trincada e sombria. É o barulho da mente preenchendo o silêncio da noite.
Não sei se há segundo tempo, uma nova chance ou se há esperança. A inquietação sempre foi minha melhor sinfonia. Nem Schubert nem Liszt tocaram melhores melodias.