redescobrir
No desabrochar da vida nos perdemos em vivências
tanto ódio e maldade que refém nos paralisa
As mudanças se acometem e muralhas construídas
Quem eu fui, hoje me lembro como doce nostalgia
amargura, ressentida ou apenas mais vívida?!
No desembaraço do tempo vou lidando mais precisa
Permitindo os anseios e a lidar com despedidas
Sentimentos inseguros, solidão, triste partida,
A desumanimaldade, quanto ódio e gente nociva.
Mas agora não me abalo
já não estou na mesma sina
evoluo e aprendo emitindo novas ondinas
Ao me autoconhecer, fortaleço minha estima, sou hoje senhora de mim, dona da digna vida.