Medo
A mudança é algo que me amedrontou muito tempo, é uma pequena ferida degenerando a criatividade sem previsão de cura, quando se está com os olhos vendados pelo despreparo ou a necessidade que flagela o ser humano. Fui durante muito tempo corrompido pela timidez abrasiva, questionado pelos próprios questionamentos, intrigado com a vontade, e fiel ao medo absurdo.
São experiências dolorosas, mas quem percebe a melhora através do mergulho ao desconhecido, acompanha a virada na situação que até então parecia sem fim. No entanto a inteligência respingou nessa pessoa que vos fala, ao nascer, e quebrou um escudo invisível, para os olhos alheio, sobretudo visível para o coração cansado pela dor das perdas e derrotas.
O difícil é como? Como começar era a única coisa que liberaria a vontade, a vaidade, um sentimento bom quando nas mãos certas. Palestrar com meu próprio eu num estágio de solidão é constranger a veemência para a vitória, é diluir a valor que proporciona o progresso, então aprender a aprender foi à única solução que me restou.
Tropeções não seria mais empecilho, apenas um empurrão para melhorar, daí em diante encheu-se meu peito de ar e formatei a forma de soletrar a vida, vencer é uma estrada longa que só tem fim quando a força acaba levando em consideração essa vertente construí uma figura de força na minha mente condensando os pontos positivos em prol dos objetivos.
Sei que a estrada está apenas no inicio, ainda sim percebo que só em por os pés nesse asfalto do destino abro as mãos para o celeiro das possibilidades, dou minha face à lógica e meu ser as virtudes que perduram essa pobre homem que só pensa em vencer, puxando a corda com força e colocando o suor para esquentar. Não se trata de sonho apenas, trata-se de vontade possível, do resgate da estima sofrida com o passado, mas feliz com o presente.