Templo de mim
Dentre tantas distrações,
Frivolidades dia a dia,
Tanta exacerbação e um bocado de agonia.
Vejo corpos incandescentes,
Mentes tristes e sombrias,
Ocultando em sorrisos, festas, flashs e alegorias,
Fico sempre a espreitar o que lhes agonia,
Mas sou eu a lhes causar o incômodo das noites frias,
Tanta figuração, tanta pompa pouca energia, vivendo a represar um ciclo de fantasia,
Já cansei de me moldar e de me encaixar nos devaneios dessa vida,
Centro em torno de mim e assim a descobrir novas filosofias.