BUSCAMOS O QUE QUEREMOS?

Sabe qual a sua procura verdadeira? O que almeja, pra que vive?

Queremos mesmo levar a vida que levamos, perpetrar o que fazemos, estar com quem estamos?

Normalmente nunca argüimos sobre essas coisas basilares de nossa existência porque não queremos saber muito de nós mesmos.

Acabamos por não nos dar conta das coisas em nossa volta e não apreendemos e percebemos as circunstâncias em que vivemos. Por operar de forma desatinada e automática agimos leviana e incoerentemente. Ausência de reflexão!

Pedimos de fato o que ansiamos? Atente, de repente tu receberás coisas que não gostas!

Buscamos genuinamente nosso íntimo? Cuidado, acharás coisas que nada com ti tem haver.

Batemos na porta que queremos? Preste atenção se as portas que pra ti são abertas são as quais quer passar.

Se não sabemos o que cobiçamos, para onde permanecemos indo?

Porque oramos, rogamos, pedimos por uma facilitação de nossa marcha se não sabemos qual o nosso norte e nosso escopo?

Sentir e viver a vida interior é muito mais do que ficar pensando nela. É observar-nos interna e externamente, ter atenção perceptiva, além do anseio de encontrar o nosso verdadeiro lugar na vida, de entender o sentido das coisas que nos acontecem, já que tudo tem um significado implícito.

Se não sabemos o que queremos poderemos viver existencialmente sem paradeiro, como ambulantes, sem rumo e sem porto.

“Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir”.