Pensamentos inquietantes

Queria ter morrido no no mesmo dia em que você morreu, no mesmo momento... Só assim não haveria dor, dor, dor...

Não haveria cobranças, julgamentos, ingratidão...

Você sempre soube que por trás dessa máscara de ferro, sempre houve uma menina sensível e que sentia culpa por tudo! HÁ! a culpa, a culpa que carrego, por não conseguir ser metade do que você foi para meus irmãos me destrói por dentro.

Queria poder me reconstruir, renascer, mas isso é impossível! O máximo que posso fazer é aprender com meus erros, melhorar a cada êxito, mas isso não tem sido satisfatório pra mim, minha vida continua sem sentido. É como se eu vivesse apenas para comer, trabalhar, cuidar dos outros e dormir. Cuidar de mim?! Poderia... Mas não tenho vontade... Essa vontade morreu no dia em que você se foi...

Não consigo lidar com a ingratidão, e maldade ao meu redor sozinha, pois me sinto lutando em vão no final das contas.

Há! Tem você, sim... Você entrou em minha vida e começou a bagunçar ela de um jeito bom e começou a dar sentido pra muitas coisas. Mas hoje me pergunto: será que eu não te trouxe para meu mundo de trevas? Será que você não sofre calado por saber do meu sofrimento, me tornando assim um fardo? Será que todo amor que tenho te dado, tem sido suficiente? Pois, só pelo fato de você não sair do meu lado tu mereces um Oscar!

Pois quando penso nos porquês, ou na culpa ou ingratidão do mundo onde vivo, só chego a conclusão que não tenho mais vontade de viver nele.

Roberta (Betina)
Enviado por Roberta (Betina) em 07/02/2020
Reeditado em 09/02/2020
Código do texto: T6860697
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